Perfil edipemológico das fraturas do fêmur proximal no paciente idoso
Palavras-chave:
fratura transtrocanteriana, fratura do femur, osteoporose, idoso de 80 anos ou maisResumo
Objetivos
Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes com fratura de fêmur proximal atendidos no Hospital e Maternidade Celso Pierro, com o objetivo de se criar protocolos de prevenção e tratamento.
Métodos
Análise retrospectiva de casos de fraturas do fêmur proximal em 40 pacientes idosos, atendidos no Hospital e Maternidade Celso Pierro, entre janeiro de 1999 e março de 2000, com avaliação dos parâmetros: sexo, idade, localização topográfica da lesão, momento da intervenção cirúrgica, período de internação, doenças sistêmicas associadas e risco anestésico.
Resultados
Foram examinados 40 pacientes, sendo 32 do sexo feminino e oito do sexo masculino, com média de idade de 83,2 anos (variando de 66 a 95). As fraturas foram: oito na região do colo do fêmur, 30 transtrocanterianas e duas subtrocanterianas. O tempo de internação até o procedimento cirúrgico foi em média de 4,5 dias (variando de 1 a 13 dias). Todos os pacientes apresentavam doenças sistêmicas com diferentes graus de compensação, sendo que 20 foram considerados como ASA II (avaliação do risco cirúrgico pelas normas da American Society of Anestesiology), 19 como ASA III e um caso como ASA 1.
Conclusão
Houve uma maior incidência de fraturas em mulheres idosas, com predomínio das fraturas transtrocanterianas. Além disso, a incidência de doenças sistêmicas associadas e o risco cirúrgico foram elevados. O tempo de espera para cirurgia ficou dentro da média encontrada na literatura e o período de internação foi mais curto em relação ao observado em outros estudos.
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