Avaliação do cronótipo de um grupo de enfermeiros de hospitais de ensino

Autores

  • Milva Maria Figueiredo De Martino
  • Maria Filomena Ceolim

Palavras-chave:

cronobiologia, ritmo cicardiano, trabalho em turnos, enfermagem

Resumo

O conhecimento do cronótipo (características de matutinidade/vespertinidade) do trabalhador pode auxiliar a definir períodos de melhor desempenho, otimizando a qualidade do trabalho. Neste estudo, nossos objetivos foram caracterizar um grupo de enfermeiros de dois hospitais de ensino do Estado de São Paulo quanto ao cronótipo e identificar possíveis associações entre cronótipo, turno de trabalho cidades dos sujeitos estudados. Participaram III enfermeiros (idade média de 29,2 anos; 1 10 mulheres e um homem), 95,5% dos quais trabalhavam durante o dia e 4,5% à noite. Os dados foram coletados com a versão brasileira do Questionário de Identificação de Matutinos e Vespertinos de Horne & Ostberg. Foi encontrado o predomínio do cronótipo "indiferente" (53,2%), seguido pelo "moderadamente matutino" (45,0%), "moderadamente vespertino" (0,9%), "matutino extremo" (0,9%), e ausência do tipo "vespertino extremo". Não houve correlação significativa entre idade e cronótipo (Spearman R=O,0176, n.s.). Os enfermeiros 'moderadamente matutinos' trabalhavam, na maioria, pela manhã (1 2= 7,05, p<0,005), e os "indiferentes" principalmente à tarde (1 2= 6,8 1 , p<0,005), sugerindo adequação entre o turno e o cronótipo. A partir destes dados preliminares, sugere-se que um acompanhamento longitudinal é fundamental para uma melhor discussão de questões como adaptação ao trabalho em diferentes turnos e satisfação no trabalho, à luz da cronobiologia.

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Publicado

2001-04-30

Como Citar

Martino, M. M. F. D., & Ceolim, M. F. (2001). Avaliação do cronótipo de um grupo de enfermeiros de hospitais de ensino. Revista De Ciências Médicas, 10(1). Recuperado de https://puccampinas.emnuvens.com.br/cienciasmedicas/article/view/1322

Edição

Seção

Artigos Originais