Rubéola, soroprevalência de anticorpos em puérperas e recém-nascidos durante a campanha de vacinação de 2008, em Botucatu, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0897v20n1/2a820Palavras-chave:
Estudos soroepidemiológico, Analgesia. Comportamento de sucção. Cortisol. Dor. Recém-nascido., Rubéola, VacinasResumo
Objetivo
Avaliar o estado sorológico contra rubéola de uma amostra, representativa e randomizada, de puérperas e seus filhos durante a campanha de vacinação.
Métodos
Estudo transversal de amostra representativa e randomizada de puérperas e recém-nascidos, durante campanha de vacinação, e inquérito sobre antecedente de doença e vacinas. Nas crianças, a dosagem de IgG contra rubéola foi repetida aos 9 meses de vida.
Resultados
Noventa e duas puérperas e 51 recém-nascidos foram avaliados. A menor positividade (66,6%), foi encontrada entre as mulheres com menos de 20 anos, e a maior (90,4%), entre as com 30 ou mais anos de idade. Houve forte correlação entre IgG da mãe e do recém-nascido. Entre as mulheres com antecedentes de doença exantemática, os valores médios de IgG foram significativamente maiores. A maioria das mães (62,0%) não sabia informar se tinha recebido vacina anteriormente. Aos nove meses, nenhuma das crianças avaliada apresentou IgG detectável.
Conclusão
É necessário avaliar a soroprevalência em mulheres em idade fértil e com menos de 20 anos, pois esse grupo acumula suscetíveis.
Termos de indexação: Estudos soroepidemiológico. Recém-nascido. Rubéola. Vacinas.
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