Validade da escala para avaliação do apoio social em mães de neonatos prematuros hospitalizados

Autores

Palavras-chave:

Recém-nascido prematuro, Unidades de terapia intensiva neonatal, Relações mãe-filho

Resumo

As mães acompanhantes de bebês prematuros que estão hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal tendem a ter reduzido o seu contato com amigos e familiares, por isso é pertinente que o apoio social percebido seja avaliado durante esse período. Este estudo tem como objetivo verificar evidências de validade da Escala para avaliação do apoio social percebido por mães de bebês prematuros hospitalizados, que é composta pelas dimensões: apoio afetivo; apoio material; apoio de informação; apoio emocional; apoio de acolhimento e apoio de atenção. Trata-se de um estudo seccional analítico do qual participaram 218 mães de bebês prematuros hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A Escala para avaliação do apoio social em mães de neonatos prematuros hospitalizados demonstra qualidade psicométrica satisfatória, apresentando evidências de validade de critério, de consistência interna e de estrutura interna.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Almeida, N. M. C., & Arrais, A. R. (2016). O pré-natal psicológico como programa de prevenção à depressão pós-parto. Psicologia Ciência e Profissão, 36(4), 847-863. http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703001382014

Almeida, C., R., Morais, A. C., Lima, K., D. F., & Silva, A. C. O. C. (2018). Cotidiano de mães acompanhantes na unidade de terapia intensiva neonatal. Revista de enfermagem UFPE Online, 12(7), 1949-1956. http://dx.doi.org/10.5205/1981- 8963-v12i7a22640p1949-1956-2018

Baseggio, D. B., Dias, M. P. S., Brusque, S. R., Donelli, T. M. S., & Mendes, P. (2017). Vivências de mães e bebês prematuros durante a internação neonatal. Temas em Psicologia, 25(1), 153-167. http://dx.doi.org/10.9788/TP2017.1-10

Cardoso, A. C. A., & Vivian, A. G. (2017). Maternidade e suas vicissitudes: a importância do apoio social no desenvolvimento da díade mãe-bebê. Diaphora, 17(1), 43-51. Recuperado de http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/ article/view/134/139

Carvalho, L. D. S., & Pereira, C. D. M. C. (2017). As reações psicológicas dos pais frente à hospitalização do bebê prematuro na UTI neonatal. Revista da SBPH, 20(2), 101-122. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/ v20n2/v20n2a07.pdf

Coelho, A., S. Custódio, D. C. G. G., Silva, J. D. S. C., Rosso, G., Silva, R., & Carniel, F. (2018). Equipe de enfermagem e a assistência humanizada na UTI neonatal. Revista Ciência e Saberes-Facema, 4(1), 874-878. Recuperado de http:// www.facema.edu.br/ojs/index.php/ReOnFacema/article/view/381

Contim, D., Ranuzi, C., Gonçalves, J. R. L., Bracarense, C. F., Amaral, J. B., & Costa, N. S. (2017). Dificuldades vivenciadas por mães de recém-nascidos prematuros durante permanência prolongada em ambiente hospitalar. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 6(1), 31-38. http://dx.doi.org/10.18554/reas.v6i1.1684

Dittz, E. S., Mota, J. A. C., & Sena, R. R. (2008). O cotidiano no alojamento materno, das mães de crianças internadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 8(1), 75-81. http://dx.doi. org/10.1590/S1519-38292008000100009

Figueiredo, D., & Silva, J. (2010) Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial. Opinião Pública, 16(1), 160-185. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-62762010000100007

Fonseca, M. M. C. D. (2016). Apoio social em mães de bebês prematuros hospitalizados: elaboração e evidência de validade de um instrumento (Dissertação de doutorado não-publicada). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Recuperado de https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23302

Griep, R. H., Chor, D., Faerstein, E., Werneck, G., & Lopes, C. (2005). Validade de constructo de escala de apoio social do Medical Outcomes Study adaptada para o português no Estudo Pró-Saúde. Caderno de Saúde Pública, 21(3), 703-714. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2005000300004

Higuti, P. C. L., & Capocci, P. O. (2003). Depressão pós-parto. Revista de Enfermagem Unisa, 4, 46-50. Recuperado de http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/-revista/arquivos/2003-11.pdf

Hopkins, J., & Campbell, S. B. (2008). Development and validation of a scale to assess social support in the postpartum period. Archives of Women’s Mental Health, 11(1), 57-65. http://dx.doi.org/10.1007/s00737-008-0212-5

Mingoti, S. A. (2005). Análise de dados através de métodos de estatística multivariada. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Ministério da Saúde (Brasil). (2017). Atenção humanizada ao recém-nascido: método canguru. Brasília: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_metodo_canguru_manual_3ed.pdf

Molina, R. C. M., Higarashi, I. H., & Marcon, S. S. (2014). Importância atribuída à rede de suporte social por mães com filhos em unidade intensiva. Escola Anna Nery, 18(1), 60-67. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20140009

Monteiro, K. A., Godoi, B. N., Toledo, O. R., David, F. L., Avelino, M. M., & Moraes, E. V. (2018). Evidências de sintomatologia depressiva no pós-parto imediato. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 22(4), 379-388. http://dx.doi.org/10.4034/ RBCS.2018.22.04.12

Montirosso, R., Provenzi, L., Calciolari, G., & Borgatti, R. (2011). Measuring maternal stress and perceived support in 25 Italian NICUs. Acta Pediatrica, 101(2), 136-142. http://dx.doi.org/10.1111/j.1651-2227.2011.02440.x

Oliveira, K., Veronez, M., Higarashi, I. H., & Corrêa, D. A. M. (2013). Vivências de familiares no processo de nascimento e internação de seus filhos em UTI neonatal. Escola Anna Nery, 17(1), 46-53. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-8 1452013000100007

Russel, G., Sawyer, A., Rabe, H., Abbott, J., Gyte, G., Duley, L., … Ayers, S. (2014). Parent´s views on care of their very premature babies in neonatal intensive care units: a qualitative study. BMC Pediatrics, 14(230), 1-10. http://dx.doi. org/10.1186/1471-2431-14-230

Santos, L. M., Oliveira, I. L., Passos, S. D. S. S., Santana, R. C. B., Silva, J. D., & Lisboa, S. D. (2013). Mudanças familiares decorrentes da hospitalização do prematuro em cuidados intensivos: um estudo com puérperas. Revista Baiana de Enfermagem, 27(3), 230-238. http://dx.doi.org/-10.18471/rbe.v27i3.8684

Schaefer, M. P., & Donelli, T. M. S. (2017). Psicoterapia mãe-bebê: uma intervenção no contexto da prematuridade. Contextos Clínicos, 10(1), 33-47. http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2017.101.03

Sherbourne, C. D., & Stewart, A. L. (1991). The MOS social support survey. Social Science e Medicine, 38, 705-714. http://doi.org/10.1016/0277-9536(91)90150-B

Simioni, A. D. S., & Geib, L. T. C. (2008). Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Revista Brasileira de Enfermagem, 61(5). http://dx.doi.org/10.1590/S0034- 71672008000500003

Sousa, H. K. C., Rocha, H. R. R. P., & Alchieri, J. C. (2011). Millon Clinical Multiaxial Inventory-III: tradução e adaptação semântica dos itens para o Brasil. Aletheia, 35-36, 168-178. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942011000200013

Word Health Organization. (2018). Nascimentos prematuros. Geneva: Autor. Recuperado de http://www.who.int/es/ news-room/fact-sheets/detail/preterm-birth

Zanfolim, L. C., Cerchiari, E. A. N., & Ganassin, F. M. H. (2018). Dificuldades vivenciadas pelas mães na hospitalização de seus bebês em unidades neonatais. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(1), 22-35. http://dx.doi.org/10.1590/1982- 3703000292017

Zanini, D. S., Peixoto, E. M., & Nakano, T. D. C. (2018). Escala de apoio social (MOS-SSS): proposta de normatização com referência nos itens. Trends in Psychology, 26(1), 387-399. http://dx.doi.org/10.9788/TP2018.1-15Pt

Downloads

Publicado

2023-02-07

Como Citar

FONSECA, M. M. C. D., SOUSA, H. K. C. de, SILVA, B. A. A. da, ALCHIERI, J. C., & MAIA, E. M. C. (2023). Validade da escala para avaliação do apoio social em mães de neonatos prematuros hospitalizados. Estudos De Psicologia, 38. Recuperado de https://puccampinas.emnuvens.com.br/estpsi/article/view/7303

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE