Escala de Autoeficácia para dirigir: construção e avaliação preliminar das propriedades psicométricas

Autores

  • Jocemara Ferreira MOGNON Universidade São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, Laboratório de Avaliação Psicoeducacional.
  • Acácia Aparecida Angeli dos SANTOS Universidade São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, Laboratório de Avaliação Psicoeducacional.

Palavras-chave:

Autoeficácia, Psicologia do trânsito, Testes psicológicos

Resumo

Este trabalho relata a construção da Escala de Autoeficácia para dirigir e a verificação preliminar de suas propriedades psicométricas. Na primeira etapa, procedeu-se com o levantamento sobre o tema culminando na elaboração de 20 itens, os quais foram ampliados após avaliação de juízes. A etapa seguinte consistiu no estudo piloto com a aplicação dos 25 itens resultantes em 40 motoristas. Os resultados indicaram a necessidade de algumas adequações e a construção de mais dez itens. Na última etapa, o instrumento foi aplicado em 500 motoristas em processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação, com idades entre 23 e 78 anos, sendo 60,40% deles do sexo masculino. Após a análise fatorial, a escala foi reduzida para 15 itens alocados em um único fator, com variância explicada de 41,75% e fidedignidade adequada (á = 0,91). Sugere-se que sejam realizados novos estudos com a escala a fim de ampliar as evidências de validade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bandura, A. (1977). Social learning theory. New Jersey: Prentice-Hall.

Bandura, A. (1994). Self-efficacy. In V. S. Ramachaudran (Ed.), Encyclopedia of human behavior (pp.71-81). New York: Academic Press. Retrieved August 21, 2012, from http://www.des.emory.edu/mfp/Ban Ency.html

Bandura, A. (1997). Self-efficacy: The exercise of control. New York: W. H. Freman and Company.

Bandura, A. (2006a). Toward a psychology of human agency. Association for Psychological Science, 1(2), 164-180.

Bandura, A. (2006b). Guide for constructing self-efficacy scales. In F. Pajares & T. Urdan (Eds.), Self-efficacy beliefs of adolescents (pp.307-337). Greenwich: Information Age.

Damásio, B. F. (2012). Uso da análise fatorial exploratória na Psicologia. Avaliação Psicológica, 11(2), 213-228.

Delhome, P., & Meyer, T. (2004). Risk taking and selfefficacy among young male drivers: Self-efficacy and changing task demands. In T. Rothengatter & R. D. Huguenir (Eds.), Traffic & Transport Psychology (pp.135-146). Amsterdam: Elsevier.

Figueiredo Filho, D. B., & Silva Júnior, J. A. (2010). Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial. Opinião pública, 16(1), 160-185.

George, S., Clark, M., & Crotty, M. (2007). Development of the Adelaide Driving Self-efficacy Scale. Clinical Rehabilitation, 21(1), 56-61.

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados (6ª ed.). Porto Alegre: Bookman.

Horsthuis, S. M. G. M. (2011). De bijdrage van demografische en psychologische determinanten aan riskant rijgedrag door jonge en oudere automobilisten (Doctoral dissertation unpublished). University of Twente Student Theses, Netherlands. Retrieved May 23, 2013, from http//www.essay.utwente.nl/61050

Hubble, M. W., Zontek, T. L., & Richards, M. E. (2011). Predictors of influenza vaccination among emergency medical services personnel. Prehospital Emergency Care, 15(2), 175-183.

McLernon, M. Y. (2013). Risk propensity, self-efficacy, and driving behaviours among off-duty emergency (Doctoral dissertation unpublished). Southern Illinois University Carbondale, Illinois. Retrieved February 9, 2014, from http://opensiuc.lib.siu.edu/dissertations/837/

Morisset, N., Terrade, F., & Somat, A. (2010). Perceived self-efficacy and risk driving behaviors. Swiss Journal of Psychology, 69(4), 233-238.

Pajares, F., & Olaz, F. (2008). Teoria social cogntiva e autoeficácia: uma visão geral. In A. Bandura, R. A.

Azzi, & S. A. J. Polydoro (Eds.), Teoria social cognitiva: conceitos básicos (pp.97-114). Porto Alegre: Artmed.

Polydoro, S. A. J., Azzi, R. G., & Vieira, D. (2010). Orientações de construção e aplicações de escalas na avaliação de crenças de autoeficácia. In A. A. A. Santos, F. F. Sisto, E. Boruchovitch, & E. Nascimento (Eds.), Perspectivas em avaliação psicológica (pp.189-210). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Šeibokaitë, L., Endriulaitienë, A., Markðaitytë, R., Þardeckaitë-Matulaitienë, K., & Pranckevièienë, A. (2013). The relationship between self-reported risky driving and personality traits in different samples of drivers. Psichologija, 48, 20-38.

Sundströn, A. (2008a). Construct validation and psychometric evaluation of the self-efficacy scale for driver competence. European Journal of Psychological Assessment, 24(3), 198-206.

Sundströn, A. (2008b). Self-assessment of driving skill: A review from a measurement perspective. Transportation Research Part F: Traffic Psychology and Behavior, 11(1),1-9.

Tabachnick, B., & Fidell, L. S. (2001). Using multivariate statistics. San Francisco: Allyn & Bacon.

Taubman-Ben-Ari, O. (2008). Motivational sources of driving and their associations to reckless driving cognitions and behavior. European Review of Applied Psychology, 58(1), 51-64.

Taubman-Ben-Ari, O., Mikulincer, M., & Iram, A. (2004). A multi-factorial framework for understanding reckless driving appraisal indicators and perceived environmental determinants. Transportation Research Part F: Traffic Psychology and Behavior, 7(6), 333-349.

Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica (pp.155-212). São Paulo: Artmed.

Downloads

Publicado

2023-03-15

Como Citar

MOGNON, J. F., & SANTOS, A. A. A. dos. (2023). Escala de Autoeficácia para dirigir: construção e avaliação preliminar das propriedades psicométricas. Estudos De Psicologia, 33(1). Recuperado de https://puccampinas.emnuvens.com.br/estpsi/article/view/7804

Edição

Seção

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA