Número de chamada e FRBR: um diálogo norteado por princípios da Organização da Informação
Resumo
O número de chamada exerce papel relevante nas bibliotecas, visto que a ordenação de documentos se confi gura como
proposta de leitura da coleção, estabelece o elo entre o registro no catálogo e o local que o documento ocupa na coleção
para fi ns de acesso e contribui para a gestão dos usos do espaço. A partir do fi nal do século XX, a International Federation of
Library Associations and Institutions promoveu estudos que culminaram em diretrizes para processos, produtos e instrumentos
documentários, destacando-se o modelo conceitual Functional Requirements for Bibliographic Records. O presente artigo tem
por objetivo analisar a construção do número do livro – parte fi nal do número de chamada – em associação aos atributos das
entidades do Grupo 1 do Functional Requirements for Bibliographic Records. Para a fundamentação teórica, aborda os trabalhos
de Cutter, Barden, Lehnus, Satija, e o Functional Requirements for Bibliographic Records, assim como os trabalhos mais recentes de
Moreno e Ortega. Como metodologia, realiza pesquisa exploratória por meio de revisão de literatura que resulta no cotejamento
do número de chamada e do Functional Requirements for Bibliographic Records baseado na decomposição de exemplos. Conclui
apontando a atualidade do número de chamada como modelo operacionalizável para a ordenação de documentos e como
construto elaborado a partir de princípios que apresentam correlação com o Functional Requirements for Bibliographic Records.
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