Education of dietitian’s in Brazil: Minimum clock hours of instruction for a bachelor’s degree in nutrition

Authors

  • Maria Angélica Tavares de MEDEIROS Universidade Federal de São Paulo
  • Ligia AMPARO-SANTOS Universidade Federal da Bahia
  • Semíramis Martins Álvares DOMENE Universidade Federal de São Paulo

Keywords:

Curriculum, Nutritionist, Health care, Health policy

Abstract

This essay aims to debate the minimum clock hours of instruction necessary for obtaining a bachelor’s degree in nutrition considering the challenges to educate health professionals. Official documents on the minimum clock hours of instruction required by undergraduate nutrition programs were analyzed to investigate compliance with the curriculum guidelines for the area, the law that regulates the profession of dietitian, and the necessary education for the Sistema Único de Saúde (Unified Health Care System). Compared with other health programs, nutrition presented the smallest increase in the minimum clock hours of instruction required for the degree. The changes that occurred in the epidemiological, demographic, and nutritional profile of the population and
scientific advances require specific nutrition actions. Since Sistema Único de Saúde focuses on comprehensiveness in the three levels of care, on humanization, and on health care, the theoretical and methodological concepts given in undergraduate programs need to be improved for the dietitians education to meet the Sistema Único de Saúde needs. Incorporation of the knowledge needed for working with food and nutritional phenomena, including its social and cultural dimensions, management of public policies, quantity cooking, and food and nutritional surveillance requires a higher minimum clock hours of instruction. In conclusion, dietitians need a
minimum clock hours of instruction of 4,000 to acquire a proper education, integrate into the university life, and coordinate interdisciplinary experiences of the triad teaching/research/extension.

References

Soares NT, Aguiar AC. Diretrizes curriculares nacionais para os cursos de nutrição: avanços, lacunas, ambiguidades e perspectivas. Rev Nutr. 2010; 23(5):895-905. doi: 10.1590/S1415-52732010000500019.

Vasconcelos FAG. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Rev Nutr. 2002; 15(2):127-38. doi: 10.1590/S1415-52732002000200001.

Banduk MLS, Ruiz-Moreno L, Batista NA. A construção da identidade profissional na graduação do nutricionista. Interface. 2009; 13(28):111-20.

Costa NMSC. Formação pedagógica de professores de nutrição: uma omissão consentida? Rev Nutr. 2009; 22(1):97-104. doi: 10.1590/S1415-52732009000100009.

Vasconcelos FAG, Batista Filho M. História do campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva no Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2011; 16(1):81-90.

Santos LAS, Silva MCM, Santos JM, Assunção MP, Portel ML, Soares MD. Projeto pedagógico do programa de graduação em nutrição da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia: uma proposta em construção. Rev Nutr. 2005; 18(1):105-17. doi: 10.1590/S1415-52732005000100010.

Simonard-Loureiro HM, Schwarzschild LFCP, Tuma RCFB, Domene SMÁ. Nutrição. In: Haddad AE, Pierantoni CR, Ristoff D, Xavier IM, Giolo J, Silva LB, editores. A trajetória dos cursos de graduação na área da saúde: 1991-2004. Brasília: INEP; 2006 [acesso 2011 ago 23]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Texto_de_Referencia.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 8/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: MEC; 2007 [acesso 2011 ago 23]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf>.

Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas. Carga horária mínima para graduação em Nutrição. Brasília: CFN; 2009 [acesso 2011 ago 18]. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/novosite/arquivos/PARECER-CFN-CARGA-HORARIAWORKSHOP-ENSINO.pdf>.

Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas. Recurso ao Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação. Brasília: CFN; 2008 [acesso 2011 ago 18]. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/novosite/arquivos/Recurso_CNE.pdf>.

Vasconcelos FAG. A ciência da nutrição em trânsito: da nutrição e dietética à nutrigenômica. Rev Nutr. 2010; 23(6):935-45. doi: 10.1590/S1415-52732010000600001.

Schmidt MI, Duncan BB, Azevedo e Silva G, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, et al. Chronic non-communicable diseases in Brazil: Burden and current challenges. Lancet. 2011 [cited 2011 Jul 21]; 377(9781):1949-61. Available from: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21561658>.

Monteiro CA, Levy RB, Claro RM, De Castro IRR, Cannon G. Increasing consumption of ultraprocessed foods and likely impact on human health: Evidence from Brazil. Public Health Nutr. 2011; 14(1):5-13.

Assis AMO, Santos SMC, Freitas MCS, Santos JM, Silva MCM. O Programa Saúde da Família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. Rev Nutr. 2002; 15(3):255-66. doi: 10.1590/S1415-52732002000300001.

Pádua JG, Boog MCF. Avaliação da inserção do nutricionista na rede básica de saúde dos municípios da Região Metropolitana de Campinas. Rev Nutr. 2006; 19(4):413-24. doi: 10.1590/S1415-527320 06000400001.

Recine E, Vasconcellos AB. Políticas nacionais e o campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva: cenário atual. Ciênc Saúde Colet. 2011; 16(1):73-9.

Brasil. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 213/2008. Dispõe sobre a carga horária mínima e os procedimentos relativos à integralização e à duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: MEC; 2008 [acesso 2011 ago 20]; Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2008/ pces213_08.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de Novembro de 2001. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em nutrição. Brasília: MEC; 2001 [acesso 2011 ago 18]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES05.pdf>.

Brasil. Lei nº 8.234, de 17 de Setembro de 1.991. Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências. Diário Oficial a União. 1991 18 set. [acesso 2011 jul 15]. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/novosite/conteudo.aspx?IDMenu=56>.

Brasil. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 329/2004. Dispõe sobre a carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade presencial. Brasília: MEC; 2004 [acesso 2011 jun 15]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2004/pces329_04.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. Resolução nº 4, de 6 de abril de 2009. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: MEC; 2009 [acesso 2011 ago 20]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rces004_09.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. Portaria MEC 159/1965. Homologa o Parecer CFE 52/1965 e regulamenta a duração dos cursos de graduação no Brasil. Brasília: MEC; 1965.

Mitre SM, Siqueira-Batista R, Girardi-de-Mendonça JM, Morais-Pinto NM, Meirelles CAB, Pinto-Porto C, et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciênc Saúde Colet. 2008; 13(Supl 2):2133-44.

Martins CB. A reforma universitária de 1968 e a abertura para o ensino superior privado no Brasil. Educ Soc. 2009; 30(106):15-35.

Chasin JA. Miséria brasileira: 1964-1994: do golpe militar à crise social. São Paulo: Estudos e Edições Ad Hominem; 2000.

Sader E. Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo, 1970-1980. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra; 1988.

Amâncio Filho A. Dilemas e desafios da formação profissional em saúde. Interface. 2004; 8(15): 375-80.

Ceccim RB, Feuerwerker LCM. Mudança na graduação das profissões de saúde sob o eixo da integralidade. Ciênc Saúde Colet. 2004; 20(5): 1400-10.

Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis. 2004; 14(1):41-65.

Medeiros MAT. Desafios do campo da alimentação e nutrição na atenção básica. In: Garcia RWD, Cervato-Mancuso AM, editores. Mudanças alimentares e educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. p.173-80.

Batista KBC, Gonçalves OSJ. Formação dos Profissionais de Saúde para o SUS: significado e cuidado. Saúde Soc. 2011; 20(4):884-99.

Feuerwerker LCM. Estratégias para a mudança na graduação das profissões da saúde. Cad ABEM. 2006 [acesso 2011 ago 25]; 2:78-80. Disponível em: <http://www.abem-educmed.org.br/publicacoes/cadernos_abem/pdf_historia/mudanca_graduacao.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC; 1996 [acesso 2011 ago 18]. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>.

Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição. 2ª ed. Brasília: MS; 2003 [acesso 2011 ago 18]. Disponível em: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan.pdf>.

Veloso TCMA, Antunes MT, Peixoto OMC. A Associação Brasileira de Educação em Nutrição e sua inserção no Fnepas. Cad Fnepas. 2012 [acesso 2012 out 25]; 2:29-37. Disponível em: <http://www.fnepas.org.br/artigos_caderno/v2/associacao_bras_educ.pdf>.

Brasil. Ministério da Educação. Resolução nº 3, de 2 de Julho de 2007. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências. Brasília: MEC; 2007 [acesso 2011 ago 20]. Disponível em: <http://www.educationet.com.br>.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Aguilar-da-Silva RH, Scapin LT, Batista NA. Avaliação da formação interprofissional no ensino superior em saúde: aspectos da colaboração e do trabalho em equipe. Avaliação. 2011; 16(1):165-84.

Brasil. Ministério da Saúde. Atenção básica e a saúde da família. Brasília: MEC; 2009 [acesso 2009 mar 17]. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/abnumeros.php#mapas>.

Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas. Perfil da atuação profissional do nutricionista no Brasil. Brasília: CFN; 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Cadernos de Atenção Básica, 27. Brasília: MS; 2010 [acesso 2011 ago 23]. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/ abcad27.pdf>.

Brito JA. Abrangência dos cursos de graduação em Nutrição do País no Programa Nacional de Reorientação da Formação em Saúde (Pró-Saúde). Brasília; 2009.

Medeiros MAT, Cordeiro R, Zangirolani LTO, Garcia RWD. Estado nutricional e práticas alimentares de trabalhadores acidentados. Rev Nutr. 2007; 20(6): 589-602. doi: 10.1590/S1415-52732007000600002.

Canella DS, Bandoni DH, Jaime PC. Densidade energética de refeições oferecidas em empresas inscritas no programa de alimentação do trabalhador no município de São Paulo. Rev Nutr. 2011; 24(5): 715-24. doi: 10.1590/S1415-52732011000500005.

Brasil. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Alimentação escolar: dados estatísticos. Brasília: FNDE; 2013 [acesso 2013 mar 27]. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-dadosestatisticos>.

Downloads

Published

2023-05-03

How to Cite

Tavares de MEDEIROS, M. A., AMPARO-SANTOS, L., & Martins Álvares DOMENE, S. . (2023). Education of dietitian’s in Brazil: Minimum clock hours of instruction for a bachelor’s degree in nutrition. Brazilian Journal of Nutrition, 26(5). Retrieved from https://puccampinas.emnuvens.com.br/nutricao/article/view/8524