ESTADO, INVERSIONES Y EXCLUSIÓN SOCIAL: LA PRODUCCIÓN DEL ESPACIO DE LA POBREZA EN CURITIBA
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v11n2a2549Palabras clave:
Curitiba, Exclusión social, Inversión pública, Segregación urbanaResumen
Considerada la ciudad modelo de un país en desarrollo, después de un proceso de planificación urbana a menudo elogiado y a veces criticado por su autoritarismo y favorecimiento de los sectores empresariales locales, Curitiba en las últimas cuatro décadas
ha sido reconocida y divulgada, incluso en el ámbito internacional, por sus innovaciones
urbanísticas, y una exaltada calidad urbana y de vida. La capital de Paraná en realidad
produjo y ofreció un espacio privilegiado a una parte limitada de sus habitantes:
las zonas urbanas dotadas de una buena infraestructura para donde convergieron las
atenciones e inversiones del gobierno y para las cuales también acudieron los principales
intereses e inversiones privadas. Sin embargo, simultáneamente con la producción
de este espacio parcial, limitado a una elite y debidamente bien cuidado y ordenado,
también se constituyó una creciente periferia, habitada por la población de bajos ingresos,
poca cualificación educativa y profesional, apartada de los espacios privilegiados de
la ciudad, por lo tanto, espacial y socialmente excluidas. El presente artículo propone
analizar la forma cómo la inversión del Estado actuó en la consolidación y formación de
una ciudad marcadamente dual y segregada.
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