LOS IDUS DE ENERO

CELEBRACIÓN Y VANDALISMO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v21e2024a8711

Palabras clave:

Configuração urbana, Capital arquitetônico, Encenação de capitais

Resumen

Dos hechos excepcionales y opuestos marcaron los idus de enero de 2023 en Brasilia: la celebración de la toma de posesión del presidente Lula el día 1 y el vandalismo de una semana después. Tuvieron lugar en la Esplanada de los Ministerios y Plaza de los Tres Poderes, y fueron el detonante de este artículo. Se abordan las implicaciones de la configuración de estos lugares emblemáticos para los eventos. Metodológicamente, la inspiración proviene de Evaldo Coutinho, Milton Santos, Bill Hillier y Julienne Hanson y Pierre Bourdieu. Se explora el concepto de capital de este último, y se caracteriza su puesta en escena en estas ocasiones. Se complementa con una sucinta visión de la puesta en escena de los capitales en los espacios- tipo del Plan Piloto de Brasilia – sus “escalas”: la monumental, la residencial, la gregaria y la bucólica. Se sugiere cómo la configuración del lugar es un elemento intrínsecamente constitutivo de lo sucedido. El artículo es más teórico-metodológico que empírico, aunque algunas evidencias ilustren el argumento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

BRUNA, UNIVERSIDAD DE BRASILIA

Arquitecto y Urbanista por la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad de Brasilia (FAU/UnB). Doctora en Planificación Urbana y Regional por la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la FAU/UnB (PPG/FAU/UnB). Máster en Arquitectura y Urbanismo por la Universidad Federal de Santa Catarina (PósARQ/UFSC). Especialista en Geoprocesamiento Ambiental por el Instituto de Geociencias de la UnB (IG/UnB). Es miembro del Grupo de Investigación Dimensiones Morfológicas del Proceso de Urbanización (DIMPU; Coord. Prof. Dr. Frederico de Holanda) y del Centro de Estudios de Espacios Públicos (Coord. Prof. Dra. Gabriela Tenorio). Trabajó en la Secretaría de Estado de Ordenamiento Territorial y Vivienda (SEGETH) como Arquitecta y Urbanista en la Dirección de Lineamientos Urbanos (DIRUR), en la Coordinación de Instrumentos de Apoyo a la Gestión, Fiscalización y Control (COINST), en la Subsecretaría para la Gestión Urbana (SUGERIR)

Citas

Bourdieu, P. A distinção. Crítica social do julgamento. São Paulo; Porto Alegre: EDUSP; Zouk, 2008.

Coelho, J. M. Na riqueza e na pobreza. O papel da configuração para o estudo de centralidades e desigualdades socioespaciais em Brasília. 2017. 290 p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília, 2017. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/31509. Acesso em: 27 jan. 2023.

Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD 2021-2022. Brasília: CODEPLAN, 2021.

Costa, L. Lucio Costa: sobre arquitetura. Porto Alegre: UniRitter, 2007.

Costa, L. Memória Descritiva do Plano Piloto. In: Costa, L. Lucio Costa: registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. p. 283-297.

Coutinho, E. O espaço da arquitetura. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1970.

Curado, R. S. D. F. Capital espacial. O espaço como poder. 2022. 166 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília, 2022. Disponível em: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/45827. Acesso em: 27 jan. 2023.

Ferreira, M. M.; Gorovitz, M. A invenção da Superquadra: o conceito de Unidade de Vizinhança em Brasília. Brasília: IPHAN, 2009.

Ficher, S.; Palazzo, P. P. Paradigmas urbanísticos de Brasília. Revista da Biblioteca Mário de Andrade, n. 65, p. 93-121, 2009.

Ficher, S. et al. Brasilia: la historia de un planeamiento. In: Rodríguez i Villaescusa, E.; Figueira, C. V. A. (org.). Brasilia 1956-2006, de la fundación de una ciudad capital, al capital de la ciudad. Lleida: Milenio, 2006. p. 55-97.

Gorovitz, M. Brasília, uma questão de escala. São Paulo: Projeto, 1985.

Graeber, D.; Wengrow, D. O despertar de tudo. uma nova história da humanidade. São Paulo: Editora Schwarcz, 2022.

Hillier, B. Cities as movement economies. In: Hillier, B. Space is the machine. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. p. 149-182.

Hillier, B.; Hanson, J. The social logic of space. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.

Hobsbawn, E. Cidades e insurreições. In: Hobsbawn, E. Revolucionários: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

Holanda, F. Arquitetura sociológica. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (ANPUR), v. 9, p. 115-129, 2007a.

Holanda, F. Be aware of local properties. In: INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM, 6., 2007, Istanbul. Proceedings [...]. Istanbul: ITU Faculty of Architecture, 2007b. p. 082-01-082-13.

Holanda, F. Brasília: cidade moderna, cidade eterna. Brasília: FAU UnB, 2010.

Holanda, F. O espaço de exceção. 2. ed. Brasília: FRBH, 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/36395002/O_ESPA%C3%87O_DE_EXCE%C3%87%C3%83O_Livro_completo. Acesso em: 27 jan. 2023.

Holanda, F. Brasília: dureza e suavidade. In: Holanda, F. Construtores de mim. Brasília: FRBH, 2019. p. 22-142.

Holanda, F. Hard and soft revisited. Area Development and Policy, v. 5, n. 2, p. 119-145, 2020. Doi: https://doi.org/10.1080/23792949.2019.1694847.

Holanda, F. O verdadeiro, o bom e o belo. Revista de Morfologia Urbana, v. 10, n. 2, 2022. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/266. Acesso em: 28 jun. 2023.

Holanda, F. Celebração e vandalismo: a posse de Lula e a invasão dos palácios dos três poderes. Vitruvius, ano 23, n. 270.01, 2023. Minha cidade. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/23.270/8706. Acesso em: 27 jan. 2023.

Holanda, F.; Medeiros, V. Ordem e desordem em Brasília e Chandigarh. In: Holanda, F. (org.). Ordem e desordem: arquitetura e vida social. Brasília: FRBH, 2012.

Holanda, F. et al. A configuração da área metropolitana de Brasília. In: Ribeiro, R.; Tenorio, G.; Holanda, F. Brasília: transformações na ordem urbana. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015. p. 64-97.

Holston, J. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Base de informações do Censo Demográfico 2010: resultados da Sinopse por setor censitário. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.

Kohlsdorf, G.; Kohlsdorf, M. E. Ensaio sobre o desempenho morfológico dos lugares. Brasília: FRBH, 2017.

Kronenberger, B. C. Se encontraram, então, no Parque da Cidade: O capital arquitetônico e sua distribuição no espaço público. 2023. 428 p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília, 2023.

Le Corbusier. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2006.

Lynch, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Netto, V. M.; Furtado, M. Configuration, location, Mobility: effects on spatial and social behaviour for residents insocial housing complexes in Rio de Janeiro, Brazil. In: SPACE SYNTAX INTERNATIONAL SYMPOSIUM, 11., Lisboa. Proceedings [...]. Lisboa: Instituto Superior Técnico de Lisboa, Arquitetura e Georrecursos, 2017. p. 96.1-96.14.

Ocaranza Pacheco, M. E. Gentrificação em Brasília: transformações urbanas na produção do espaço metropolitano. 2020. 330 p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília, 2020. Disponível em: http://www.fredericodeholanda.com.br/orientacoes/mestrado/2015_OcaranzaPachecoMatiasEnrique_os_limites_da_gentrificacao_na_vila_planalto.pdf. Acesso em: 28 out. 2020.

Perez de Arce, R. Urban Transformations and the Architecture of Additions. Architectural Design, p. 218-221, 1978.

Ribeiro, R. J. C.; Holanda, F. Proposta para Análise do Índice de Dispersão Urbana. Cadernos Metrópole, n. 15, p. 49-70, 2006.

Rossetti, E. P. Brasília, da alegria ao terror. Uso e dinâmica dos espaços de exceção. Vitruvius, ano 23, n. 270.02, 2023. Minha cidade. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/23.270/8707. Acesso em: 27 jan. 2023.

Santos, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

Schlee, A. R. Sem democracia não há patrimônio: sobre o vandalismo nos palácios dos três poderes em Brasília. Vitruvius, ano 23, n. 270.03, 2023. Minha Cidade. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/23.270/8713. Acesso em: 27 jan. 2023.

Tavares, J. Projetos para Brasília 1927-1957. Brasília: IPHAN, 2014.

Villaça, F. Espaço intraurbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1998.

Wacquant, L. Bourdieu in the city. Challenging urban theory. Cambridge: Polity Press, 2023. E-book.

Zechin, P. A. V. Sobre a dimensão espacial da desigualdade social urbana. Um estudo sobre cinco cidades brasileiras. 2014. 378p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/18075. Acesso em: 28 out. 2020.

Publicado

2024-09-11

Cómo citar

Holanda, F. R. B. de, & DA CUNHA KRONENBERGER, B. (2024). LOS IDUS DE ENERO: CELEBRACIÓN Y VANDALISMO. Oculum Ensaios - ISSNe 2318-0919, 21, 1–18. https://doi.org/10.24220/2318-0919v21e2024a8711

Número

Sección

Ensaio