Narrativas indígenas
Un camino decolonial para comprender la memoria y la información
Palabras clave:
Epistemología., Memoria, Oralidad, Libro, DescolonialidadResumen
Este trabajo parte de una mirada crítica a las epistemologías que prevalecen en las Ciencias de la Información para analizar cómo las narrativas indígenas pueden contribuir a otra perspectiva sobre los estudios de la memoria y la información. Así, al problematizar las estructuras y narrativas hegemónicas que fundaron el área, buscamos construir un camino decolonial de (des)involucración. Para ello, en primer lugar, se discute cómo se ha incorporado el concepto de memoria a las Ciencias de la Información para luego fundamentar la noción de Memoria Ancestral. Además de construir un marco teórico predominantemente indígena, ampliando la mirada sobre el tema en cuestión, metodológicamente se seleccionaron materiales producidos por los pueblos guaraní, kaingang y laklãnõ-xokleng para demostrar cómo la memoria es entendida por estas sociedades en las que la oralidad ocupa un lugar central. lugar en sus prácticas socioculturales. Si bien el registro de estas narrativas en soportes informativos, como los libros, ha ganado hoy espacio e importancia para estas comunidades, quienes a su vez las aceptan como medio de resistencia y fortalecimiento de la memoria, es claro que esto sólo cobra significado cuando se conecta con tu práctica. Finalmente, la investigación de los materiales analizados concluye la esencialidad de los sabios y sabias indígenas como mediadores de información, quienes también son responsables de la transmisión de la sabiduría ancestral.
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