Influence of educational interventions on the anthropometric, clinical, and biochemical profiles and perceived health and disease of patients with high blood pressure in the context of Family Health
Keywords:
Health education, Family Health Strategy, HypertensionAbstract
Objective
To analyze the influence of educational interventions on the anthropometric, clinical, and biochemical profiles and perceived health and disease of individuals with high blood pressure in the context of the Family Health Strategy.
Methods
This longitudinal, interventional, and comparative study included individuals with high blood pressure registered at and followed by the Family Health Strategy of the municipality of Porto Firme, Minas Gerais, Brazil. Twelvemonth educational interventions were conducted in the Family Health Strategy facilities and during home visits. Socioeconomic characteristics, life habits, health care data, understanding and knowledge about high blood pressure, perceived health and disease, and anthropometric, biochemical, and clinical variables were analyzed before and after the interventions.
Results
The clinical, biochemical, and anthropometric variables improved, albeit by not much. The interventions changed body mass index (0.001), waist circumference (p<0.001), blood glucose (p=0.011), total cholesterol (p<0.001), high-density lipoproteins cholesterol (p<0.001), and triglycerides (p=0.019) significantly. The interviewees demonstrated that they had incorporated new knowledge on the meaning of high blood pressure, and their perceived health and disease was more strongly related to subjective aspects of their life experience and quality of life than to biological and medical issues.
Conclusion
The educational interventions proved to have a high potential to fight high blood pressure by promoting positive changes on the study profiles. However, their effect is strongly related to their continuous provision.
References
Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão, Sociedade Brasileira deNefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2010; 95(1 Supl.1):1-51.
Miranda RD, Perrotti TC, Bellinazzi VR, Nóbrega TM, Cendoroglo MS, Toniolo Neto J. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento. Rev Bras Hipertens. 2002; 9(3):293-300.
Santos ZMSA, Frota MA, Cruz DM, Holanda SDO. Adesão do cliente hipertenso ao tratamento: análise com abordagem interdisciplinar. Texto Contexto Enferm. 2005; 14(3):332-40. http://dx.doi.org/10. 1590/S0104-07072005000300003
Gusmão JL, Mion JR. Adesão ao tratamento: con ceitos. Rev Bras Hipertens. 2006; 13(1):23-5.
Mehry EE, Chakkour M, Stéfano E, Stéfano ME, Santos CM, Rodríguez RA. Em busca de ferramen tas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogan do e gerindo trabalho em saúde. In: Merhy EE, Onocko R, organizadores. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec; 1997. p.113-50.
Cotta RMM, Reis RS, Carvalho AL, Batista KCS, Castro FAF, Alfenas RCG. Reflexões sobre o conhe cimento dos usuários no contexto do Programa de Saúde da Família: a lacuna entre o saber técnico e o popular. Physis. 2008; 18(4):745-66. http:// dx.doi.org/10.1590/S0103-73312008000400008
Uchôa AC. Experiencias innovadoras de cuidado en Programa de Salud de la Familia (PSF): poten cialidades y límites. Interface. 2009; 13(29):299-11. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-3283200900 0200005
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. VIII Conferência Nacional de Saúde. Relatório final. Brasília: Con selho Nacional de Saúde; 1986 [acesso 2016 jan 18]. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/ biblioteca/relatorios/relatorio_8.pdf
Mendes EV. Um novo paradigma sanitário: a produ ção social da saúde. In: Mendes EV. Uma agenda para a saúde. 2ª ed. São Paulo: Hucitec; 1999.
Cotta RMM, Campos AAO, Mendonça ET, Costa GD, Machado JC, Silva LS, et al. Políticas de saúde: desenhos, modelos e paradigmas. Viçosa: UFV; 2013.
Câmara AMCS, Melo VLC, Gomes MGP, Pena BC, Silva AP, Oliveira KM, et al. Percepção do Processo Saúde-doença: significados e valores da educação em saúde. Rev Bras Educ Méd. 2012; 36(1 Supl.1):40-50.
Ribeiro AG, Ribeiro SMR, Dias CMGC, Ribeiro AQ, Castro FAF, Suárez-Varela MM, et al. Nonpharmacological treatment of hypertension in primary health care: A comparative clinical trial of two education strategies in health and nutrition. BMC Public Health. 2011; 11:637. http://dx.doi. org/10.1186/14 71-2458-11-637
Silva LS. Educação em nutrição e saúde: (re)signi ficando a lacuna da adesão ao tratamento da hipertensão arterial no contexto da estratégia de saúde da família [monografia]. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa; 2011 [acesso 2014 abr 1]. Disponível em: http://www.dns.ufv.br/?area=32
Brasil. Ministério da Saúde. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes Mellitus: hipertensão arterial e diabetes Mellitus. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Plano de ações estra tégicas para o enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuida do da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Jelliffe DBI. Evaluación del estado de nutrición de la comunidad. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 1968.
World Health Organization. Physical status: The use and interpretation of anthropometry. Technical Report Series, nº 854. Geneva: WHO; 1995.
Lipschitz DA. Screening for nutritional status in the elderly. Prim Care. 1994; 21(1):55-67.
World Health Organization. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consulation on Obesity. Geneva: WHO; 1998.
Ribeiro AG, Cotta RMM, Silva LS, Ribeiro SMR, Dias CMGC, Mitre SM, et al. Hipertensão arterial e orientação domiciliar: o papel estratégico da saúde da família. Rev Nutr. 2012; 25(2):271-82. http:// dx.doi.org/10.1590/S1415-52732012000200009
Dias G, Franceschini SCC, Reis JR, Reis RS, Siqueira Batista R, Cotta RMM. A vida nos olhos, o coração nas mãos: concepções e representações femininas do processo saúde-doença. Hist Ciênc Saúde Manguinhos. 2007; 14(3):779-800. http://dx.doi. org/10.1590/S0104-59702007000300006
Conde F, Concha G. La evolución de las representaciones sociales sobre la salud de las mujeres madrilenas-1993-2000. Rev Esp Salud Pública. 2002; (76):493-507.
Brasil. Ministério da Saúde. Número de diabéticos, hipertensos e diabéticos com hipertensão por sexo, tipo e risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2012 [acesso 2012 abr 1]. Disponível em: http://hiperdia. datasus.gov.br/
Manfroi A, Oliveira FA. Dificuldades de adesão ao tratamento na hipertensão arterial sistêmica: consi derações a partir de um estudo qualitativo em umunidade de Atenção Primária à Saúde. Rev Bras Med Fam Com. 2006; 2(7):167-76. http://dx.doi.org/10. 5712/rbmfc2(7)52
Brito DMS, Araújo TL, Galvão MTG, Moreira TMM, Lopes MVO. Qualidade de vida e percepção da doença entre portadores de hipertensão arterial. Cad Saúde Pública. 2008; 24(4):933-40.
Dell’Acqua MCQ, Pessuto J, Bocchi SCM, Anjos RCPM. Comunicação da equipe multiprofissional e indivíduos portadores de hipertensão arterial. Rev Latino Am Enfermagem. 1997; 5(3):43-8. http:// dx.doi.org/10.1590/S0104-11691997000300007
Péres DS, Magna JM, Viana LA. Portador de hiper tensão arterial: atitudes, crenças, percepções, pensamentos e práticas. Rev Saúde Pública. 2003; (37):635-42. http://dx.doi.org/10.1590/S0034- 89102003000500014
Toledo MM, Rodrigues SC, Chiesa AM. Educação em saúde no enfrentamento da hipertensão arte rial: uma nova ótica para um velho problema. Texto Contexto Enferm. 2007; 16(2):233-8. http://dx.doi. org/10.1590/S0104-07072007000200004
Siqueira FV, Nahas MV, Faccchini LA, Silveira DS, Piccini RX, Tomasi E, et al. Fatores considerados pela população como mais importantes para manuten ção da saúde. Rev Saúde Pública. 2009; 43(6):961-71. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-891020090050 00066
Carvalho F, Telarolli Junior R, Machado JCS. Uma investigação antropológica na terceira idade: concepções sobre a hipertensão arterial. Cad Saúde Pública. 1998; 14(3):617-21. http://dx.doi.org/ 10.1590/S0102-311X1998000300019
Alves GG, Aerts D. As práticas educativas em saúde e a Estratégia Saúde da Família. Ciênc Saúde Colet. 2011; 16(1):319-25. http://dx.doi.org/10.1590/S14 13-81232011000100034
Martins PC, Cotta RMM, Siqueira-Batista R, Mendes FF, Franceschinni SCC, Priore SE, et al. Democracia e empoderamento no contexto da promoção da saúde: possibilidades e desafios apresentados ao Programa de Saúde da Família. Physis. 2009; 19(3):679-94. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-7 3312009000300007
Freire P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2007.
Sen AK. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Brasil. Ministério da Saúde. Clínica ampliada e com partilhada. Textos Básicos de Saúde. Série B. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.
Dias AM, Cunha M, Santos A, Neves A, Pinto A, Silva A, et al. Adesão ao regime terapêutico na doença crónica: revisão da literatura. Millenium. 2011; 40:20119.
Cunha GT. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo: Hucitec; 2005.
Almeida ER, Moutinho CB, Leite MTS. A prática da educação em saúde na percepção dos usuários hi pertensos e diabéticos. Saúde Debate. 2014; 38(101):328-37. http://dx.doi.org/10.5935/0103-1 104.20140030
Santos BS. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Rev Crít Ciênc Sociais. 2002; 63:237-80.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Ariadne Barbosa do Nascimento EINLOFT, Luciana Saraiva da SILVA, Juliana Costa MACHADO, Rosângela Minardi Mitre COTTA
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.